O aguaceiro da tarde não lavou a minha alma. A secura continua. Quem me dera ter uma trinca na carne que abrisse beira e encaminhasse o dilúvio para dentro de mim. Quem sabe assim eu veria desmoronar as estruturas que o sofrimento sedimentou. (MELO, Pe. Fábio De. ORFANDADES - O destino das ausências, 2015, p.27).