Gosto de caminhar sem destino. Aprendi que andar faz esquecer os problemas. Esquece porque lembra outras coisas. Eu prefiro as tardes. Gosto ver as cores se descolorindo, indo sempre. Gosto daquele tom de melancolia que toma conta da lagoa, onde os dejetos cumprem a triste missão de poluir a vida, enquanto nós, humanos, despoluímos a mente. (MELO, Pe. Fábio É sagrado viver, 2018, p.38).