Tenho diante de mim um verso de Helena Kolody:"Meu nome, desenho a giz no muro do tempo:. Choveu, sumiu". A temporalidade é a matéria-prima do seu lamento. Um misto de dor e contentamento me invade de maneira descompassada. Mas essa invasão me acalma. O verso simples da mulher paranaense, solteira e sem filhos é capaz de me levar a pensar a vida feito muro em que se escreve a giz. (MELO, Pe. Fábio É sagrado viver, 2018, p.97).