O sofrimento me ensina: a vida não se priva de caminhos. Abre clareiras quando pode. Feito água que descobre as fendas por onde caibam suas estruturas inacorrentáveis, fluentes líquidas. O todo do mundo adentrando o miúdo do meu corpo, fertilizando-me particularmente, escrevendo em minhas retinas as memórias que hoje funcionam como mosaico no qual me decifro. (MELO, Pe. Fábio De. ORFANDADES - O destino das ausências, 2015, p.124).